quarta-feira, 27 de junho de 2007

Compaixão


Foto: http://www.olhares.com/

Nas áreas movimentadas de uma grande metrópole, com muitos carros em fila com seus faróis desligados, e muitos caminhões passando na rua; em um dia tão obscurecido pela poluição, em uma cidade coberta por prédios e casas, comércios, havia um garoto.Ele era de uma família humilde, pouco dinheiro, quase nenhum. Morava em uma casa de um cômodo, basicamente de 6 m2. Só tinha um banheiro fora da casa, e uma cama no centro do quarto, em que dormia com mais três irmãos e a mãe.Essa pobre criança trabalhava nos faróis da grande metrópole, vendendo balas às pessoas que ali esperavam pela tão demorada luz verde.


Em um dia de trabalho, esse ser, com muito pouca experiência, aguardava a luz vermelha para tentar vender suas balas e dar o dinheiro à mãe, que gastava tudo com pinga e cigarro. Mal mudou a cor do farol e lá estava ele, de janela em janela.Nesse dia, foi vender bala a um homem que, muito estressado com o trânsito, não se conteve e passou no sinal vermelho. Porém, não tinha visto o pequeno menino que atravessava a sua frente e passou por cima dele, atropelando-o.Aquele pequeno corpo, mórbido e sangrento, não resistiu e o pequeno órgão bombeador de sangue parou de funcionar.


Naquela rua passavam muitos carros, luxuosos ou pouco confortáveis, pessoas que olhavam por cima de todo mundo. Ninguém se importou com aquele mero corpo, no canto da rua.Pessoas desviaram com seus carros, orgulhosos. Outros, que passavam andando, nem olharam o chão da rua, que ficava naquela cidade sem compaixão e arrogante.

O corpo apodrecia e havia ficado ali por três dias, sem ninguém se importar.Uma tarde, um velho homem, de sotaque estranho, quem sabe um estrangeiro que visitava a cidade, sentiu muita dó do pobre menino e ligou para a funerária.Depois de uma hora e meia, o corpo estava naquele lugar sombrio e cheio de almas penadas, sendo colocado no caixão, o lugar tão temido pelos seres humanos.


O funerário mercenário telefonou a mãe do garoto, que nem estava sabendo. Ela, claro, se recusou a pagar.Imediatamente, o tal egoísmo se mostrou no funerário, que sem piedade nenhuma jogou o corpo em um abismo.Antes do menino morrer, pessoas o viram conversando com o mesmo velho, aos gritos, exclamando que não podia partir, que teria que ajudar sua mãe.Depois, o tal velho desapareceu como vapor.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Fiel companheiro

Em uma tarde de muito calor, em que o sol brilhava sobre a grama ja ressecada, sobre as flores murchas de jardineiros preguiçosos, havia uma menina, de olhos azuis e de cabelos encaracolados, de seus 13 anos, sentada em sua cama. Ela encontrava-se em um quarto luxuoso, com muitos quadros e tapetes, sofás e banheiras, tudo do bom e do melhor.
Porém, essa menina, chamada Olivia, estava muito triste, aos prantos, pois não tinha nenhum amigo, e de nada adiantava seu dinheiro, pois ela era muito infeliz.
De repente, surgiu um ser estranho, baixinho, com orelhas pontudas, que vestia um chapeuzinho verde e a perguntou:
- Por que choras, minha jovem?
- Não tenho amigos, por isso sou muito infeliz.
-Eu a ajudarei.
-Muito obrigado, meu bom homenzinho.
O ser estranho, transformou um dos lindos quadros do quarto da menina, em um rapaz, e sumiu.
Quando a menina olhou a sua volta, não estava mais naquele quarto luxuoso, onde tinha tudo do bom e do melhor, e sim, se encontrava em um lugar deserto, mais muito bonito, onde borboletas coloridas voavam, onde havia flores muito cheirosas, que exalavam um perfume delicioso, mesmo assim nem se inportou com isso e começou olhar, o presente que o venusiano tinha lhe prometido.
O menino, usava calças "jeans", uma camisa muito bonita, ele tinha mais ou menos uns 15 anos de idade, alto, muito bonito mesmo, com olhos verdes, e cabelos morenos. Seu nome era Miguel, ele demostrava ser um menino muito simpático, e cavalheiro, e assim perguntou a jovem, que, admirada com sua beleza, estava com a boca, ainda entreaberta:
-Olá, minha linda jovem, como és o teu nome?
-Mas que rapaz gentil- admirou-se a garota -Me chamo Olivia
-Muito prazer, me chamo Miguel, tenho 15 anos, e meu amigo venusiano me mandou ao planeta Terra, para que pudesse ajudá-la. Ele contou-me que andas muito infeliz, e que queres um amigo; estou aqui para que não fiques mais triste e que sempre andes com seu lindo sorriso estampado em seu rosto. Eu sei que quando temos tudo o que queremos, a vida fica até chata, pois não conseguimos lutar e batalhar para no fim, sentir aquela felicidade de ter conquistado algo.
Olivia, depois de ouvir o jovem muito educado falando, se apaixonou perdidamente por ele.
-Nossa, tú es muito gentil mesmo, espero que nunca mais tú vas embora de minha vida, espero que sempre fiques ao meu lado, nem que estejamos perdidos em uma selva. Que consigamos sempre saciar nossas fomes, e que nada nos falte.
-Sim, que nada nos falte.
No entanto, enquanto Miguel dizia essas poucas palavras, os dois adolescentes não
perceberam que aos poucos, um chegava mais próximo ao outro, e de repente se beijaram por acidente. Esse beijo, por acidente, por incrível que pareça tinha sido o primeiro beijo dos dois, o qual nunca mais esqueceram e viveram sempre juntos, como carne e unha, como as metades de uma laranja, antes de serem cortadas. Olivia, nunca mais sentiu-se infeliz, e o belo rapaz que vivia em sua companhia, nem sabia o que era ser infeliz, pois nunca tinha sentido isso, Olivia o fazia muito feliz.


quarta-feira, 13 de junho de 2007

São Thomé das Letras

Neste feriado de 7 de Junho, eu fui a São Thomé das Letras.
Partimos daqui, 9 horas da noite e chegamos lá, as 2:30 da manhã.

Nessa cidade tem muitas pedras, cachoeiras, etc. Lá é natureza pura; não tem muita poluição, as ruas são de pedras, as calçadas também, tudo é de pedra.
Visitamos cachoeiras maravilhosas como a Antares, fomos em uma gruta muito linda, cheia de pedras e água (subia até os joelhos).

O céu de lá é maravilhoso, nem parece verdadeiro, de tantas estrelas que se pode ver.
Também é a cidade dos cachorros, pois onde nós íamos vinha um monte de cachorros pedindo comida.

Essa cidade fica em Minas Gerais.
Lá também tem uma feira de hippie, onde os hippies cantam e fazem aqueles "badulaques" de semente, pulseiras, brincos.
Tem somente 5 mil habitantes lá, a cidade é super pequena mas para quem gosta de aventura, cachoeira e natureza, aconselho ir, é emocionante.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Parabéns... pra você.... nessa data... querida...

Ontem dia 05/06/2007 foi meu aniversário, amei, fiz doze aninhos, eba.... Comi tanto, comi bolo e bolo, senti que as velinhas do bolo vibravam com meu nascimento há 12 anos atrás.

Minha mãe me ajuda muito e ela correu muito pra me deixar feliz. Ganhei um ramalhete de flores lindas (coloridas).

Meus amigos me zoaram muito, puxaram minha orelha sabe??? Aquelas coisas de criança.... Deram 12 pedalas robinho na minha cabeça, só faltou jogarem ovo, ainda bem que ninguém lembrou, se não eu teria que ficar no banho mais de 2 horas....

Esse aniversário foi muito feliz, minha família reunida, todos felizes...
Eu fiz o pedido de aniversário, mas isso não posso contar né?? Se não não se realiza, é segredo. Agora com 12 anos... Pelo menos posso fazer mais coisas do que com onze né?....

Estou muito feliz que no meu aniversário tive saúde, muita paz e harmonia na minha família... Pelo menos não fiquei com gripe nesse ano. Meu aniversário passado, fiquei com uma gripe muito chata e não passava. Fiquei falando daquele jeito fanho, sabe? Ridículo, mas foi legal também...
Só sei que agora estou mais velha, eeee... Nossa, daqui uns anos acho que nem vou mais falar isso né? Como dizem meus amigos mais velhos, aniversário é bom só ate os vinte e cinco anos. Pelo menos eu ainda gosto de fazer aniversário. Mas não festa, prefiro pedir um presente bem caro, é bem melhor. Como diz uma amiga minha "festa é para os outros... a gente nunca aproveita nada"